IN MEMORIAM
“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho,
porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra...
Cada um que passa sozinho, não segue sozinho nem nos deixa só:
Leva um pouco de nós e deixa um pouco de si mesmo...
Eis a mais bela realidade da vida.
A prova tremenda de que ninguém se aproxima do outro por acaso...”
(Adaptação livre de texto de Antoine de Saint-Exupéry)
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José CELSO Fernandes ( * 11/11/1954 - 21/10/2023 † ) |
77-242 |
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71-045 |
Marco Antônio Pereira AUTRAN de Abreu ( * 21/06/1953 - 19/06/2023 † ) |
77-189 |
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71-077 |
JAYRO José da Silva ( * 19/08/1953 - 14/06/2023 † ) |
77-005 |
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71-255 |
Luiz Roberto DOS SANTOS ( * 14/07/1952 - 22/01/2023 † ) |
77-115 |
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Pedro Ramalho NEDER ( * 27/01/1952 - 08/12/2022 † ) |
77-274 |
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Ubyrajara Antonio TORRES de Moura ( * 31/08/1954 - 18/08/2022 † ) |
77-294 |
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71-081 |
Jorge Alberto TORQUATO Pessoa ( * 11/04/1954 - 13/08/2022 † ) |
77-184 |
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71-158 |
Antônio Carlos DESTRO ( * 05/04/1956 - 29/07/2022 † ) |
77-085 |
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71-079 |
Carlos GALLUZZO ( * 19/12/1952 - 18/06/2022 † ) |
77-090 |
PADILHA (71-003 ▪ 77-150)
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71-211 |
Fernando Luiz dos SANTOS ( * 26/05/1954 - 17/06/2022 † ) |
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Ademir da Silva CARVALHO ( * 03/08/1952 - 25/02/2022 † ) |
77-255 |
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71-277 |
José Luis PINTO Cardoso ( * 28/07/1955 - 09/02/2022 † ) |
77-110 |
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José GERARDO Saraiva ( * 28/03/1953 - 03/02/2022 † ) |
77-235 |
71-047 |
Márcio Antônio AGUIAR de Albuquerque ( * 17/06/1953 - 19/01/2022 † ) |
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PIRES (71-041 ▪ 77-092)
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71-152 |
Jorge Mota LIMA ( * 10/12/1952 - 27/12/2021 † ) |
77-030 |
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71-125 |
REINALDO Santos Lima ( * 19/09/1952 - 08/11/2021 † ) |
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71-318 |
ÉLCIO Marques de Araújo ( * 22/11/1952 - 04/11/2021 † ) |
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71-272 |
José Francisco da Conceição PINHO Souza ( * 08/12/1953 - 21/09/2021 † ) |
77-213 |
EIzaneide Maciel (Amiga)
WELLINGTON (77-207)
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71-050 |
CLENÉZIO da Silva Oliveira ( * 03/08/1952 - 29/07/2021 † ) |
77-086 |
OSCAR (71-214 ▪ 77-176)
DIAS (71-171 ▪ 77-179)
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71-165 |
Paulo José de Almeida RIBEIRO ( * 20/08/1954 - 30/03/2021 † ) |
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OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
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Luiz Antônio SERRA ( * 08/06/1950 - 08/03/2021 † ) |
77-244 |
FRANZ (77-253)
AQUINO (77-234)
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Mario Lucio da Costa PACHECO ( * 11/12/1952 - 29/10/2020 † ) |
77-264 |
PADILHA (71-003 ▪ 77-150) & PIRES (71-041 ▪ 77-092) |
71-272 |
Lecio CLETO de Araujo ( * 29/12/1954 - 27/03/2020 † ) |
77-101 |
EDIMAR (71-290 ▪ 77-074)
Paulo Vitor (Filho)
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71-294 |
WILLIE Monteiro Rodrigues de Carvalho ( * 25/03/1954 - 19/12/2019 † ) |
77-170 |
DIAS (71-171 ▪ 77-179)
Ruy FLEMMING
OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-243 |
Laudo Corrêa de MIRANDA ( * 30/10/1954 - 21/11/2019 † ) |
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71-056 |
Paulo Roberto TAMARINDO ( * 14/02/1953 - 12/10/2019 † ) |
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PADILHA (71-003 ▪ 77-150)
NEIVA (71-005 ▪ 77-159)
OSCAR (71-214 ▪ 77-176)
MOREIRA (71-046) |
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Antonio Carlos CEREZETTI ( * 02/01/1954 - 15/08/2019 † ) |
77-275 |
PEREIRA SANTOS (77-276) |
71-281 |
JERSON Nunes de Azevedo Junior ( * 07/09/1954 - 15/10/2018 † ) |
77-097 |
COUTINHO (71-051 ▪ 77-158) |
71-296 |
NÉLIO Machado Pinheiro ( * 10/02/1955 - 04/06/2018 † ) |
77-050 |
No tempo de EPCAR e AFA, ele sempre foi tranquilo, mas alegre, perspicaz e brincalhão. Andava meio sumido desde a reunião da Turma em Barbacena, em julho de 1996, mas quando foi incluído no grupo TurMaracujá do Facebook passou a participar ativamente do nosso convívio eletrônico, sempre comentando, sempre nos brindando com a sua alegria. OSCAR (71-214 ▪ 77-176)
NÉLIO (71-296 ▪ 77-050, comentando a publicação de sua foto 3X4 do arquivo da EPCAR) Não é cara de maluco. É de sonso! EDIMAR (71-290 ▪ 77-074, respondendo ao comentário do Nélio) |
71-250 |
Almir de Miranda REIS Filho ( * 17/06/1954 - 06/04/2018 † ) |
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71-188 |
José Roberto NAVES Silva ( * 26/11/1953 - 19/08/2017 † ) |
77-077 |
DIAS (71-171 ▪ 77-179) |
71-191 |
WAGNER Viana de Paiva ( * 31/01/1953 - 03/07/2017 † ) |
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Pedro Paiva (Filho do Wagner)
PADILHA (71-003 ▪ 77-150) |
71-167 |
ÂNGELO de Oliveira Filho ( * 05/01/1953 - 29/06/2017 † ) |
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OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-284 |
Ronaldo José GOMES de Carvalho ( * 22/03/1955 - 10/05/2016 † ) |
77-192 |
OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-122 |
CEFAS Alves de Macedo ( * 01/02/1953 - 21/10/2015 † ) |
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ELMAR (71-216 ▪ 77-111)
ANTUNES (71-186 ▪ 77-162)
PETROCCHI (71-169 ▪ 77-175)
EDIMAR (71-290 ▪ 77-074) |
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Fernando Augusto de Oliveira NEVES ( * 09/12/1955 - 16/08/2015 † ) |
77-259 |
OSCAR (71-214 ▪ 77-176) O nosso querido amigo partiu para a nova etapa da sua existência da mesma forma com que compartilhou este nosso espaço, sempre discreto e observador. Ele está um passo à nossa frente, pois já cumpriu com a missão que lhe foi destinada nesta nossa caminhada. DIAS (71-172 ▪ 77-179) |
71-115 |
Ricardo Luiz Rodrigues de CARVALHO ( * 20/06/1953 - 28/06/2015 † ) |
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OSCAR (71-214 ▪ 77-176)
OSCAR (71-214 ▪ 77-176)
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71-218 |
Marco Aurélio Lassio MALCHER ( * 16/09/1954 - 24/12/2013 † ) |
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Malcher sempre deixou claro seu carinho por todos nós, e sempre falava desse carinho. ANDRADE (71-004) Aproximamos-nos há mais de um ano com tuas mensagens de Ânimo, Esperança e Fé ao nosso grande amigo Rômulo. Nosso último encontro, em agosto, na missa em Botafogo, com emoção nos cumprimentamos... no teu rosto toda a Coragem de quem luta pela vida deste mundo sabendo que o melhor está por vir. AQUINO (77-234)
Não dá para pensar em um encontro de turma sem a figura solícita, calma, comedida e mediadora do Malcher, com a sua fala mansa, em tom baixo, sempre com uma palavra de otimismo nos lábios. Sempre tão pronto a participar de tudo. MARINHO (71-155) O nosso Irmão foi e continua sendo extremamente paciente e resignado diante da adversidade da doença. Foi um gigante diante das outras adversidades da vida e por isso seu lado fraternal foi tão desenvolvido. COUTINHO (71-051 ▪ 77-158)
Um amigo que curtia, como poucos, o convívio com a Turma Maracujá. Lembro quando tentava localizá-lo para convidar para a reunião de 2001. Quando consegui falar com ele foi uma mistura de surpresa e alegria. Imediatamente confirmou que compareceria à reunião e que o mantivesse informado. É um dos mais antigos participantes do e-group e sempre esteve pronto a ajudar. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-162 |
ROMULO Peixoto Figueiredo ( * 31/10/1955 - 19/07/2013 † ) |
77-003 |
BRASIL PERDE UM DOS SEUS MAIS IMPORTANTES PESQUISADORES AERONÁUTICOS. Revista Asas nº 76 (Dezembro 2013) Espero que todos guardem a imagem do amigo, irmão, falante, inteligente, criativo, bem... são muitas as qualificações... FRANCISCON (77-225) Pois é meus amigos nosso irmão era ÚNICO. Excêntrico por natureza, deixou sua marca por onde passou. Lembro comsaudades dos tempos na AFA, até hoje me pergunto como surgiu nossa amizade... Naqueles tempos em Pira, éramos (sempre fomos) muito diferentes... Eu gaúcho, PQD, distraído e desligado fui aprendendo com ele os fundamentos da doutrina militar... Ele sempre padrão, zero de turma, atleta, disciplinado, disciplinador, amante das letras, das rimas, dos sonetos, das prosas e dos cordéis. Em sua cabeça grande de cearense autêntico, era um amigo dos números, das ciências e das artes mas o que gostava mesmo era de HISTÓRIA... Entusiasmado e dedicado pesquisador buscava sempre o protagonista, o líder e dali tirava ensinamentos que nortearam sua própria vida... Com seu jeito único de ser e pensar deu Amor, Carinho, Atenção e Dedicação a uma das mais belas Famílias que conheço... O cabeça-dura de sempre se derretia quando o assunto era suas filhas... Por outro lado, dava um trabalho danado fazê-lo mudar de ideia e só a minha querida Liz sabia como convencê-lo. Ele teve sua MISSÃO CUMPRIDA! Nós ficamos com as lembranças e saudades. Vai com Deus meu irmão, segue o caminho da Luz! AQUINO (77-234)
iInegavelmente, uma grande pessoa. Inteligente, sagaz, amigo de todos. Velho, você não morreu, apenas adiantou-se, certamente para se juntar aos nossos amigos que estão no céu... FRANZ (77-253) um cara fora de série, alegre, positivo, comunicativo, do bem... sem dúvida um dos melhores amigos que tive... VENZON (71-256) Abram alas minha gente ao Menestrel da Academia... Amigos e Irmãos Maracujá fiquem certos que o "Cabiçudo" estará comemorando conosco e o GRESUJO os 40 anos na AFA. CARVALHO (77-255) Há alguns anos quando estive no Rio e fizemos uma reunião no hotel que eu estava, podemos sentir o grande carinho que ele tinha por todos nós. Quando da minha última ligação para sua residência, quem atendeu foi sua filha e quando sua filha falou que era o Medeiros ele com dificuldade de falar ainda disse: "É o bichinho?" MEDEIROS (71-015) 19 de julho, logo após ter recebido a triste notícia que o Rômulo estava partindo: Ao chegar no aeroporto de São Luiz para decolar com destino a Fortaleza lembrei que na última vez em que ele voou comigo, Rio - Natal, ainda na Varig, eu fazia meu primeiro voo num modelo novo, era um Boeing 737-800 recém saído da fábrica. Por coincidência, no pátio de estacionamento em São Luiz... um modelo novo da Airbus, A320, estalando de novo e que também ainda não havia voado, nos aguardava ... tive a sensação de sua presença e me atrevo a dizer que meu amigão apareceu para se despedir fazendo uma escala rápida na sua querida Fortaleza. Foi um voo tranquilo e senti como se estivesse ali, no jump seat, fazendo um Pouso Final antes de seguir rumo à Vida Eterna. AQUINO (77-234) Leia o texto "HOMENAGEM AO ROMULO", na página Prosas & Versos, escrito pelo TITO (71-311 ▪ 77-098)
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71-185 |
Marcos VENÍCIO Pereira dos Santos ( * 17/03/1953 - 15/01/2013 † ) |
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Homem simples, extremamente vibrador e agradecido a Deus pelos seus anos vividos e seus amigos conquistados em BQ. O Venício sempre foi o "arrimo" de toda a sua família, que foi crescendo e cada vez mais dependente dele. E ele nunca "negou fogo". Franzino mas com uma tremenda energia, criou e manteve uma família maravilhosa. Mas tudo tem o seu tempo e o Grande Arquiteto do Universo reclamou para si o seu filho, que, com certeza, já havia cumprido a sua missão. E ele se foi, deixando exemplos de dignidade, honra e hombridade. Com certeza, o Venício está colhendo as venturas das sementes que aqui na Terra plantou, em um lugar destinado aos seres humanos ímpares na sua passagem pelo Planeta. Que descanse em paz, meu Amigo e Grande Maracujá. RENE (71-300 ▪ 77-061) Conheci o Venício em 1970, num cursinho para a EPCAR. Ele era magro, pequeno, mas com um coração enorme e muita coragem! Tinha medo de tudo, mas a tudo enfrentava. Passamos o primeiro ano em BQ, mas ao final de 1974 ele acabou deixando a Escola e perdemos o contato. Em 2000, em Brasília, recebi a ligação de alguém que chorava tanto que eu me assustei. Achei que conhecia aquela voz, mas não conseguia identificar o que dizia. Achando que a ligação poderia ser do RJ, fiquei preocupado e perguntei se minha mãe estava bem. O chorão disse que não era do RJ, mas eu não entendia mais nada. Aquilo me aborreceu e eu falei duro: “Acalme-se e respire fundo, pois não posso entendê-lo assim”. Então, após respirar fundo várias vezes ele disse: “É o Venício!”. Aí foi minha vez: precisei do dobro de tempo que ele para parar de chorar! Vinte e seis anos depois ele viu meus dados de contato na página da Turma na internet e resolveu ligar! BORGES (71-187)
EDIMAR (71-290 ▪ 77-074) Pude conviver com o Venicio quando morei em Vitória-ES e descobri um ser humano com um coração maior que seu pequeno corpo... Se eu acreditasse em vida após a morte, teria a certeza que para ele estaria reservado o melhor lugar do céu... Vai em paz amigo! PEHRSON (71-222) |
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MÁRIO LÚCIO Ferreira Borges ( * 08/03/1954 - 15/11/2012 † ) |
77-250 |
Atualizando os endereços dos Maracujás que moram próximo a Brasília deparei-me com a triste notícia que o Mário Lúcio veio a falecer em 2014, em consequência de um acidente na sua casa, em Luziânia-GO. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-309 |
Luiz Antônio de OLIVEIRA ( * 29/10/1953 - 27/10/2012 † ) |
77-053 |
Em fins de 71, ambos tínhamos namoradas no Rio. A família dele me acolhia como se eu fosse um filho. Fomos para Manaus juntos em 1972. Durante a faculdade de engenharia, quando eu fazia cursos de verão na UFRJ e na Nuno Lisboa, eles me apoiavam. A mãe do Oliveira e o pai são meus segundos pais. Perdão aos incrédulos, mas a conexão é tão grande, que em 2011, em sonho, a minha mãe soube do agravamento da saúde do Oliveira. Aos 80 anos, decidiu ir ao Rio para visitá-lo. Fomos todos, minha mãe, irmã, meu cunhado, um primo e eu. EDIMAR (71-290 ▪ 77-074)
VINICIUS (77-211) Cumpriu a sua tarefa, com humildade e sobretudo amor ao próximo, com lealdade, honestidade e profissionalismo. A sua amizade continuará em nossos corações. FREITAS (71-080 ▪ 77-166) Fiquemos felizes pela sua história, pelos momentos que juntos compartilhamos e pelo testemunho que podemos dar à sua família. DIAS (71-172 ▪ 77-179) Admirava-o como profissional e pelo espírito cativante de sincera amizade, paz e compreensão da vida que emanava em seus gestos e palavras, quando tive a honra de compartilhar de seus momentos de companheirismo. MEIRELES (71-168 ▪ 77-107) |
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Antônio Carlos de Oliveira COSTA ( * 09/06/1952 - 25/10/2012 † ) |
77-297 |
Liguei para conferir o endereço e acabei sendo surpreendido pela notícia do seu falecimento. Mais um Maracujá que nos deixa prematuramente. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-317 |
Fernando de Souza ALMEIDA ( * 07/06/1954 - 15/12/2011 † ) |
77-240 |
GRAÇA (71-145)
MARINHO (71-155)
BARROS (71-013 ▪ 77-088) |
71-128 |
Celso Pereira DUARTE ( * 11/03/1952 - 20/06/2011 † ) |
77-080 |
OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-030 |
Márcio André Neves RATI ( * 05/08/1955 - 15/01/2010 † ) |
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O Rati sofreu uma parada cardíaca enquanto fazia natação no dia 06/01/2010. Ficou oito dias no CTI, mas teve algumas complicações devido à aspiração de água e não resistiu. Peço a gentileza de comunicar o fato à turma dos "Maracujás" porque o Márcio gostava muito de todos. Maria Eugênia (esposa) |
71-011 |
Carlos Alberto BARBOSA Souza ( * 21/03/1954 - 25/10/2009 † ) |
77-147 |
O Barbosa é um desses raros homens de bom coração, correto e batalhador. MARINHO (71-155) A lembrança que tenho do Barbosa (vulgo “Barbunda”) é de estar sempre sorrindo... HRASKO (71-088) Resta-nos agora a saudade daquela figura sempre risonha, pois é o sorriso do Barbosa que levaremos na nossa saudade. Jurubanga! SCHNEIDER (71-238 ▪ 77-054) Falar do Barbosa é falar de Bené, Lázaro e Pinheiro. Lembro dos “VI” no meio da semana para dar uns amassos nas namoradas “camôfas” na Praça do Globo. Em uma dessas ocasiões, eu, o Bené e o “Barbunda” demos de cara com o Ten. Ávila que passava de carro. O que fazer? Resolvemos agir naturalmente e o cumprimentamos com um cordial “boa noite”. No dia seguinte, na Escola, ele retribui a gentileza - vocês sabem como! LÁZARO (71-084 ▪ 77-195) Numa das idas para a fazenda da namorada do Bené, em um fusca emprestado por um enfermeiro da Escola, faltou gasolina. Para continuar a viagem, descemos do carro naquela estrada de terra e, enquanto o Bené ficava na direção, empurrávamos o carro na subida e nas decidas subíamos nos estribos, apoiados nas colunas das portas, aproveitando o embalo até o carro parar. Assim foi até a chegada ao nosso destino. Depois de um almoço maravilhoso na fazenda, e de abastecermos o fusca com um pouco de gasolina emprestada pelo “sogro” do Bené, colocamos o pé na estrada. No meio do caminho, depois de uma barbeiragem do motorista que não me lembro quem era, batemos com o carro. Ninguém se machucou, a não ser o Bené que bateu a cabeça no retrovisor interno e ficou com um chifre na testa. Depois do acidente, anoitecendo, abordamos um caipira que passava para pedir auxílio e o mesmo pediu que o seguíssemos até a casa do seu patrão. Eu e o Barbosa o seguimos enquanto o Bené e o tal motorista ficaram no carro que não andava mais. Mesmo na escuridão e com uma chuva fina, o matuto andava tão rápido que era difícil segui-lo até que a certa altura eu reclamei: “- PQP! Vai mais devagar que estou com as meias molhadas de tanto pisar nessas poças de água!” A resposta do nosso guia, num tom bem tranqüilo, nos deixou na dúvida de quem, realmente, era matuto: “- Uai seu moço, isso não é poça d’água não. É bosta de vaca!” Depois disso tudo, ainda chegamos na EPCAR sem o carro do enfermeiro! LÁZARO (71-084 ▪ 77-195) |
71-241 |
Sergio FLORES de Oliveira ( * 30/05/1955 - 17/10/2009 † ) |
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Queria deixar o registro de uma passagem que aconteceu na AFA. Como todos sabem, na nossa turma temos o Rosas e o Flores. Não sei por que, o Flores não estava presente numa chamada e o cadete do 4o ano insistia em chamar pelo Flores: “- Cadete Flores, Cadete Flores...”. De repente se ouve uma voz lá nos fundos: “- Serve Rosas?”. Já imaginam o que aconteceu... TORRES (77-294) Carioca típico da Penha, que perfaz exatamente o perfil do carioca alegre, brincalhão, levava tudo na gozação, mas de um coração extremamente generoso e solidário como o é usual das pessoas do Rio de Janeiro. SCHNEIDER (71-238 ▪ 77-054) Lembro do seu riso, de suas piadas, de suas tiradas que ficaram guardadas em nossas recordações fraternas. Qualquer dia amigo a gente vai se encontrar. ANDRADE (71-004) Em 1971, nos encontramos em BQ. Naquele ano lá longe, nasceu uma amizade, posso dizer, divina. Nestes trinta e poucos anos, por questões óbvias de vida, foi cada um para um lado. Por quase uns cinco anos, Flores passava perto da minha casa e eu da dele, mas nunca nos encontramos. Um dia nos encontramos e não nos separamos mais. Encontramos o Hrasko, o Pherson, o Renê e o Carvalho. Ao chegarmos ao hospital - eu, Hrasko e Renê, ele nos viu na porta e disse: lá vêm os três mosqueteiros. VENÍCIO (71-185) O céu ficou mais alegre com a chegada do Flores. MEDEIROS (71-015) |
71-078 |
Paulo Renato Silva e SOUZA ( * 26/08/1954 - 21/01/2009 † ) |
77-060 |
Estávamos numa aula de instrução militar. Tínhamos que desmontar, lubrificar e montar uma pistola, que imagino fosse uma Colt 45, no menor tempo possível. Na minha bancada - mais parecia uma mesa de concreto - estávamos em quatro, incluindo o Souza. Sempre fui competitivo e na aula anterior tentamos atingir o tempo do Souza que estava entre os melhores. Iniciamos ao mesmo tempo e, no afã de vencer, o Souza sofreu um corte na mão ou no dedo, não lembro mais, causado pelo mecanismo da pistola que empurra as balas. Recordo com perfeição que a sua expressão facial concentrada, com os lábios comprimidos, não sofreu nenhuma variação. Ignorando o sangue e a nossa tentativa de auxiliá-lo, concluiu a tarefa com perfeição num tempo mínimo, bem melhor que os nossos. Este episódio marcou-me profundamente, melhorou o meu padrão de exigência e fez crescer a minha admiração pelo Souza. EDIMAR (71-290 ▪ 77-074) O nosso Hulk de Souza sempre desejou a embarcada e realizou seu sonho brilhantemente. É só parar para lembrar do nosso tempo na Embarcada que logo vemos o Souza em todas as lembranças. PAIS (71-149 ▪ 77-142) Amigo leal, profissional sério e justo. Grande camarada, dedicado e comprometido integralmente ao seu ideal e à Força Aérea, em particular à Aviação Anti-Submarino e de Patrulha. Lealdade e alegria sempre foram marcantes em seu caráter. Quantas vezes não vi um ambiente encher-se com sua gargalhada, sua alegria e otimismo. Não podemos deixar de lembrar a 'tosqueira": Nos divertíamos vendo ele no pátio de Santa Cruz, ainda tenente, alinhando as bequilhas de "seus" P-16's na marra. VINICIUS (77-211) Mano, meu peixe e guerreiro. / Cardeal e Maracujá. / Quantas lembranças eu tenho / E aqui estou eu a pensar Já em BQ tu falavas / “Caça não, Deus me livre!” / “Meu negócio é a Embarcada” / “Um sonho que sempre tive” Catrapo sempre alinhado / Às vezes alto ou veloz / Baixo nunca ficavas / Nem lento à 80 nós Me lembro daquela noite / Chovia, que escuridão! / À meia milha surgia / O Cardeal e seu avião Figura marcante nas festas / Com álcool nada bebias / Mas quando a fome apertava / Comias tudo o que vias E o tempo passou ligeiro / Ligeiro que nem percebi / Quando te vi Brigadeiro / Aí então entendi... Tu foste embora tão cedo / E não adianta chorar / Vá com Deus e sem medo / Ele está a te convocar Missão cumprida Guerreiro! / Na terra, no mar e no ar / Sucesso na nova jornada / Saudades aqui vais deixar! AQUINO (77-234) |
71-181 |
Carlos Cezar GARCÊS e Silva ( * 15/3/1954 - 27/12/2008 † ) |
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DANTAS (71-086 ▪ 77-187)
EITEL (71-165 ▪ 77-065)
2. Estávamos passeando na Praça dos Macacos num sábado, fazendo hora para almoçar em um restaurante que deixava a gente pagar depois. O Cardoso começou a encarnar no Garcês apontando para os macacos: "- olha lá, parece um parente próximo teu!". O Garcês pegou corda e começou a correr atrás do Cardoso pela Praça, e nós encarnando nele. Foi uma sacanagem só e depois almoçamos todos juntos. 3. Num fim de semana ensolarado colocamos os shorts e fomos tomar banho de piscina. Éramos uns seis: eu, Garcês, Cardoso, Borges, Martins, D’Agostino. Martins e D’Agostino estavam brancos como vela e o Garcês começou a encarnar neles no caminho da piscina. Chegando lá os caras da guarda não deixaram a gente usar a piscina e ainda nos botaram para correr ameaçando colocar a gente de serviço. Corremos muito até o alojamento e o jeito foi tomar banho de chuveiro mesmo. 4. Em uma aula de sobrevivência na selva, numa das vezes que o Garcês estava com o uniforme de campanha impecável, um sargento instrutor pegou o bibico dele, encheu de lama, enterrou na cabeça dele e ainda deu um tapa de cima para baixo, deixando o Garcês todo lambuzado de lama. O Garcês nem se alterou e foi uma gargalhada geral. VENÍCIO (71-185) Bons tempos da turma "F" onde havia o lanceiro do Lobianco me enchendo o saco nas aulas de química. O Garcês roncava e (...) colava nas provas de matemática. FRANÇA (77-308) |
71-094 |
MAURO César Pimentel de Andrade ( * 26/10/1954 - 08/06/2008 † ) |
77-165 |
Não posso esquecer a entrada que ele fez no nosso encontro de Pira, em 2004: estacionou em área indevida, um VW sedam, parecido com um gol preto e saiu em direção a nós, de roupa de couro, cachimbo e cabelo avermelhado com mechas alaranjadas. MOREIRA (71-046) No nosso último encontro em BQ fomos ao Gino’s na noite anterior ao. Lá para as tantas o Mauro resolveu fazer um strip-tease para uma mesa repleta de velhotas, ao fundo do bar, depois de ter bebido e dançado direto. Foi uma “saia justa” para nós, pois a filha do dono do Gino`s estava no caixa e o bar ainda estava repleto de camofos. Por sorte nossa, nossos colegas que estavam acompanhados já haviam se retirado. O velho Mauro só não apanhou porque ainda estávamos em um grupo grande. Ele só parou depois de insistentes sinais de nossa parte e de um olhar e sinais enérgicos do nosso impoluto Presidente Padilha. Ao fechar do bar, por volta das cinco da manhã, fomos para o hotel e levamos o Mauro a tiracolo. Um pouco mais tarde, nesta mesma manhã tínhamos missa, formatura e etc., mas o Mauro não conseguiu acordar e perdeu o evento. MOREIRA (71-046) |
71-315 |
Orlando Pinto CABRAL ( * 13/11/1954 - 08/07/2006 † ) |
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Nascido na cidade de Custódia, no sertão do Moxotó, interior de Pernambuco, o bom pernambucano, depois de três anos na EPCAR, tendo se formado, não seguiu para a AFA. Retornou às suas origens, formou-se oficial da PM-PE, tendo atuado como comandante da 2a. CIPM (Cabrobó), e subcomandante do 14o. Batalhão da PMPE em Serra Talhada no final dos anos 90. Foi transferido, a pedido, para a reserva remunerada em 28/11/2000 como Major PMPE. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-304 |
ARY Monteiro Barroso ( * 22/02/1953 - 13/04/2005 † ) |
77-193 |
Alguns companheiros, no início do primeiro ano, já eram super conhecidos, populares mesmo e até faziam grande sucesso com isso, outros passavam ao largo, pouco conhecidos, discretos - eram quase que estranhos mesmo já ao fim do terceiro ano. Assim, acredito que só fui trocar as primeiras palavras com o Ary ali pelos meados do segundo ano e mesmo assim, porque ele virou o alvo preferido das brincadeiras dos dois que eram mais colados comigo: Nilson e Sebastião, que não perdiam a oportunidade de chamá-lo de Ary “Testa de Latão”. (...) Ele jamais se aborreceu com essa brincadeira! Chegamos ao final do terceiro ano e cada um seguiu o seu caminho. Por volta de 1977, numa viagem à Curitiba, encontrei-o na rodoviária aguardando por alguém que, por sinal, viajou no mesmo ônibus que eu. Tudo muito rápido, não mais do que um "Oi, como vai?". Só fui encontrá-lo de novo na reunião dos 30 anos em BQ quando relembramos com boas gargalhadas aqueles tempos das brincadeiras do Nilson e do Sebastião. Nunca mais o vi e agora só essa notícia de sua passagem tão repentina e tão solitária. (...) temos a certeza de que um dia partiremos, então é de bom alvitre estarmos sempre preparados, e a melhor preparação, creio, é deixar uma boa lembrança para aqueles com quem convivemos, um ensinamento para os nossos filhos e amigos, uma gargalhada quando lembrarem das nossas peripécias pois diante da fragilidade da vida, rir ainda é um excelente remédio. Vá com Deus Ary, que a luz do Senhor ilumine os seus caminhos. Vá em paz. GRAÇA (71-145) |
71-320 |
RUY Lopes Gonçalves ( * 22/07/1952 - 06/06/2004 † ) |
77-072 |
(...) judoca faixa preta, sorriso constante. O que aconteceu com ele após os anos que convivemos no mesmo tatame não é de meu inteiro conhecimento (...) de BQ e do Rio de Janeiro, nas férias de 1972/1973, posso lembrar de coisas maravilhosas, as quais nosso companheiro Souza poderá complementar (...), pois foi na sua casa, no Estácio, onde fiquei hospedado (...). O Ruy, sempre foi uma pessoa, que demonstrava não existir tempo ruim, sendo sempre gentil e educado com todos, tendo sempre uma palavra de reforço ao ânimo do dia a dia, além de ser um excelente atleta, campeão tantas vezes por nossa escola (EPCAR). No verão 72/73, fui conhecer sua casa, no Morro do Catete, onde tinha guardado um carro antigo, não me lembro o ano, mas era muito antigo. Um conversível de dois lugares e os dois adicionais eram obtidos através da abertura de um capô traseiro. Descíamos o morro em zig zag (pra quem conhece a descida do morro do Catete), com um volante que tinha quase duas voltas de folga. Podem imaginar a dificuldade em dirigi-lo. Pura curtição. Na época, eu iniciei um namorico com a prima do Souza, que morava em Quintino (ela) e íamos todos passear de conversível (antigo), descendo de Quintino para a Barra, se bem me lembro, outra pedreira para o volante. Na lembrança, um sorriso do Ruy, típico de quem estava dizendo: "- Você não queria dirigir? Pois então agora dirija. Eu disse que era pedreira!" O amor foi de carnaval, mas a lembrança de um irmão, que teve um significado muito grande na minha vida, pela humildade, serenidade, companheirismo, parceria, cumplicidade na busca conjunta de objetivos comuns, fazem deste personagem Maracujá, uma das melhores lembranças que posso guardar na memória. Ruy, 71-320, um dos últimos na numeração, mas o primeiro na minha memória. PACH (71-273) |
71-292 |
Fernando Gonçalves BISPO ( * 08/12/1954 - 21/07/2001 † ) |
77-094 |
(...) O meu até breve ao “Sapo-Boi”, ou “Super-Bicho”, como deve ser mais bem lembrado por ter ultrapassado a porta de vidro do cinema em BQ. Mesmo os que conviveram apenas um mês, hão de se lembrar do fato, quando imediatamente após a liberação pelo “Chumbinho”, em desatada correria a fim de piruar uma “pole position” para beber água ou satisfazer outra necessidade qualquer, não se dera conta da moderna porta de vidro, que não resistindo à sua pressa foi reduzida a pó causando um barulho assustador ao resto da turma, que naquele momento mal havia se levantado. Daí a pecha de “Super-Bicho”, pois que surgira dos estilhaços com escoriações por todo o corpo, felizmente sem maior gravidade. De lá para a AFA, quando mais proximamente convivemos, era o mesmo Bispo a comentar com bom humor suas peripécias aeronáuticas diante do seu instrutor de vôo, o famoso “Barbosinha”, da esquadrilha Sírius, cujos debriefings eram por ele tão bem imitados. Nunca mais nos vimos, embora tenha acompanhado sua trajetória como oficial da Marinha Mercante e esporadicamente recebido notícias através de um ou outro. Ao retornar de férias, no entanto, leio a notícia da sua corrida definitiva. Mais uma vez apressado, ele se antecipou para chegar primeiro. Bispo, de novo você abandonou o recinto sem que ninguém notasse, sem autorização, e dessa vez você se superou meu amigo, pois foram dois ou três dias até o ruído do vidro quebrando. Dei boas gargalhadas há pouco, quando relembrei o episódio da porta de vidro em BQ, agora, um pouco comovido, relembro um encontro de turma, quando me disseram que você freqüentemente perguntava por mim. E eu que havia me prometido fazer um contato por qualquer meio disponível, mas você, apressadinho, tinha que sair na frente. De minha parte quero te pedir para tirar um pouco de motor, ter paciência e esperar até o dia em que de novo possamos estar todos juntos. Até lá, por favor, aguarde para quebrar novas portas. Nós todos pedimos por você. FERNANDO (71-263 ▪ 77-070) |
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Carlos Alberto RIBEIRO da Silva ( * 24/01/1955 - 11/01/2001 † ) |
77-204 |
O Boca (Veraaal!) solou o T-23 Uirapuru no mesmo dia que eu. Era uma turma numerosa tomando o “banho” com a água de uma mangueira do carro de bombeiro. Um momento de realização e alegria plena! Infelizmente ele acabou deixando o nosso convívio ao final do terceiro ano e não chegou a voar o T-37C. Soube que ele voava helicóptero fazendo inspeção na rede de alta tensão e acabou vindo a falecer em conseqüência de um acidente aéreo. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-126 |
LORAYDAN Soares Junior ( * 01/09/1953 - 30/01/2000 † ) |
77-105 |
ARAÚJO (71-098 ▪ 77-125) |
71-070 |
Jony de Vargas BEATO ( * 13/04/1953 - 17/12/1999 † ) |
77-051 |
Ninguém nunca precisou pedir nada. Espontaneamente e com imensa boa vontade e alegria que lhe eram peculiares, o Beato começou a organizar as Reuniões da Turma Maracujá, mobilizando outros colegas para ajudá-lo. Sempre esteve pronto para ajudar e participar do que fosse necessário. Nos últimos anos de vida, se envolveu com a política, o que acabou por conflitar com a vida militar e a afastar alguns companheiros da FAB do seu círculo de amizades. No fundo, era uma pessoa que se entregava de corpo e alma a suas convicções e que gostava de viver intensamente - o que fez até a sua partida definitiva. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-061 |
Luiz Fernando de MENDONÇA Neves (* 11/12/1954 - 17/11/1996 † ) |
77-123 |
Na época que cursávamos a AFA, eu viajava regularmente para o Rio no meu carro, acompanhado por outros três amigos da Turma que dividiam as despesas de gasolina. No início de 1977, no entanto, o governo determinou que os postos de abastecimento deviam manter-se fechados durante a madrugada e nos domingos e feriados – como viajar de Pirassununga para o Rio e vice-versa com os postos para abastecer? As soluções criadas foram várias: abastecer em postos que desrespeitavam a determinação, cobrando muito mais caro pela gasolina, e transportar galões de gasolina no porta-malas são apenas duas delas. Entretanto, graças ao Muvuco, resolvemos o nosso problema de abastecimento sem custos adicionais ou comprometimento da segurança: ele convenceu o pai a comprar gasolina para nós antes dos postos fecharem e deixá-la estocada em galões na varanda da casa em Guaratinguetá, deu-nos uma cópia da chave da varanda e, assim, nas madrugadas de domingo para segunda parávamos por lá, abastecíamos o carro, deixávamos o dinheiro e prosseguíamos a viagem até Pirassununga. Esse era o Muvuco, um grande amigo, sempre pronto a ajudar. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) Muito procurei, durante todos esse anos, uma página na internet que falasse da Turma do meu pai (seu nome de guerra da EPCAR era Mendonça e acabou sendo Luiz Fernando, quando na ativa), foi quando achei essa HP. Relutei muito em escrever. Afinal a tristeza e as saudades ainda estão fortes em mim e em todos de nossa família. Gostaria que todos soubessem que o Cel. Luiz Fernando foi um homem orgulhoso de sua profissão e de seus companheiros. Um homem generoso, que foi homenageado pela Escola que tanto se dedicou (EEAR) sendo patrono da Turma 205, apenas seis meses depois de nos deixar. Podem ter certeza que ele está, onde estiver, feliz por vocês estarem reunidos, mantendo viva a memória da Turma Maracujá. Virgínia Neves (filha) em 21/07/05 |
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DEJAIR Ramos Avellar ( * 14/04/1952 - 19/07/1996 † ) |
77-290 |
O Dejair foi um dos companheiros da Turma desligados em vôo que ficaram mais um ano na AFA, concluindo o Curso de Formação de Oficiais Intendentes em 1978. Alguns o chamavam de “Pacó” pela sua semelhança com o Pacobahyba da Turma de 68. Servimos em Belém na mesma época, e acabamos promovendo a primeira reunião regional da Turma Maracujá que temos registro, em 13/10/1984, com as presenças do Theodoro e do Ubirajara – Oficiais Intendentes, do Albuquerque – Oficial Aviador, do Couto – Oficial Engenheiro, do Ivan – Oficial de Marinha, e do Mota – Agente da Polícia Federal. Acabou vindo a falecer no Rio de Janeiro, sua cidade natal. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-106 |
Pedro ERNESTO Silva Santos ( * 05/05/1952 - 05/02/1995 † ) |
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71-306 |
ADERSON de Oliveira Lima Junior ( * 29/04/1952 - 22/05/1994 † ) |
77-152 |
Surpreendi-me com a quantidade de fotos em que o Aderson aparece, não é que ele estava em todas! OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
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Manoel Vieira de CERQUEIRA Neto ( * 25/09/1954 - 21/02/1992 † ) |
77-212 |
O Cerqueira era um dos “desaparecidos” da Turma – companheiros que não temos telefone ou email de contato; daí, pedi para o Franciscon e o Aurélio ver se o encontravam no último endereço conhecido em São Paulo. Sem sucesso, o Franciscon lançou um apelo por email a quem tivesse alguma “pista” dele e o Donizett respondeu: “Procura na Praça da Sé que é capaz de você encontrar o Mico de Realejo por lá!”. Brincadeiras a parte, algum tempo depois ficamos sabendo do seu falecimento. Era um companheiro alegre e brincalhão. Procurando fotos dele acabei achando uma que bem representa a sua passagem entre nós, tirada em um churrasco que fizemos em frente ao Postinho, em Pirassununga, com ele rindo sentado no pára-choque do jipe do Aquino com um copo de cerveja na mão. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-142 |
Luiz Antônio Andrade FRANCO ( * 29/03/1954 - 29/11/1991 †) |
77-096 |
RENÊ (71-300 ▪ 77-061)
ARAÚJO (71-098 ▪ 77-125) |
71-119 |
Hélio Carlos Braz MANDARINO ( * 29/07/1954 - 11/05/1991 † ) |
77-121 |
ARAÚJO (71-098 ▪ 77-125) |
71-227 |
Valter Augusto DONATO de Jesus ( * 26/11/1954 - 13/10/1990 † ) |
77-129 |
(…) me fez lembrar de um episódio ocorrido em Fortaleza, não me lembro o ano exatamente (85 ou 86). Foi durante um deslocamento do 1°/14° para uma manobra nos ares cearenses. Após um dia de muitos vôos, REVO's (reabastecimento em vôo) bem balançados e calor intenso fomos todos espairecer lá pelas bandas da praia de Iracema. Assim, depois de um certo tempo, algumas cervejas já tinham rolado, alguns já não estavam mais no campo visual (…). Ainda estávamos lá alguns companheiros, entre eles o Donato, o Louco Manso como ficou conhecido nos pampas. Já com a conversa um tanto pastosa, ele falou: " - Acho que vou dar uma jogadinha naquela máquina lá." Era uma máquina daquelas de "come-come", que fazia um barulhinho irritante à medida que o bonequinho "comia" os pontinhos da tela. Nosso amigo Donato comprou uma (isso mesmo, apenas uma) ficha e estacionou na frente da máquina por volta das 23:00 h e começou a jogar... "pi... pi... pi..." e lá vai o bonequinho "comendo" os pontinhos da tela, enquanto o fantasminha tentava, em vão, alcançar o bonequinho. Plim... o Donato ganha mais uma vida e continua a manobrar o bonequinho... "pi... pi... pi..."... plim... mais uma vida. E assim foi até que lá por volta da meia noite algumas pessoas da fila, que já tinha se formado atrás, começaram a desistir de jogar. "pi... pi... pi..."... plim... mais uma vida, e lá vai o Louco Manso manobrando o tal do bonequinho. A gente continuava a abastecer o Donato com cervejas, a pedido é claro, mesmo porque ele não podia deixar a máquina nas mãos de qualquer um de nós ali, senão a balança iria pender para o lado do fantasminha. Para encurtar essa história, lá por volta das 02:30, alguém arrancou o Donato da máquina, sem ter perdido uma única vida até aquele momento, aliás, tinha colecionado um monte delas. Depois que o Donato saiu da máquina, ainda demorou para o fantasminha detonar todas elas. É isso aí (…) o Donato era assim, tinha uma tremenda habilidade e uma sagacidade ímpares. Além disto, era um grande e verdadeiro amigo, daqueles no qual a gente podia confiar sem o mínimo receio. AURÉLIO (71-215 ▪ 77-034) (…) E o Donato? Quantas partidas de pebolim, xadrez, futebol e sinuca perdi para o cara? Além de ser um tremendo safo... E quando juntava Bigeli, Donato, Oscar, Leão, Ronaldo, e eu... Bem, boa coisa não se podia esperar. Sempre um estava ferrado! Invariavelmente eu... Não era muito safo como eles. CAPELLA (71-232 ▪ 77-159) Meu parceiro obstinado de jogo de totó no cassino da EPCAr. Entrávamos em disputa para medir os nossos reflexos manuais. A última vez que vi o Donato foi quando ele era Major e passou no PAME a serviço, onde eu estava servindo como Capitão. Almoçamos e, dentre diversos assuntos, recordarmos as inúmeras horas que dedicávamos a esses jogos! ARAÚJO (71-098 ▪ 77-125) |
71-220 |
LUIZ Fernando de Assis ( * 11/09/1952 - 08/11/1988 † ) |
77-134 |
TITO (71-311 ▪ 77-098)
TITO (71-311 ▪ 77-098) |
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Ronaldo Rui LOBO César ( * 20/09/1953 - 20/07/1987 † ) |
77-221 |
Soube que o Lobo, paraense de Belém, costumava “pagar pincéis” para os amigos. Em uma oportunidade, quando estávamos fazendo o curso de piloto de caça em Fortaleza, ele pediu para um companheiro de Turma, que ia fazer uma viagem de T-25 Universal para Natal, para levar uma “encomenda” para um amigo que morava por lá. “– Sem problema!”, respondeu o companheiro. Afinal, não havia nada de mais em fazer este favor. Ficou combinado que o Lobo deixaria o “pacote” na Sala de Tráfego ou outro local próximo ao pátio de estacionamento de aeronaves. E assim foi feito. Pela manhã o piloto chegou para o vôo e encontrou o “pacotinho” deixado pelo Lobo: uma motocicleta desmontada! O companheiro, com a ajuda de um Sargento, teve que carregar peça por peça (algumas muito pesadas) para o avião que acabou dando pane na saída. Foi necessário trocar de avião - descarregar e carregar tudo de novo. O companheiro de turma passou a viagem inteira resmungando com dores no corpo e, ao chegar a Natal, não tinha ninguém para receber a encomenda. Ainda teve que descarregar as peças da motocicleta sozinho e achar um local para guardá-las até que alguém viesse buscar. Nada que não fosse levado na esportiva! OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-178 |
Victor Hugo DETONI ( * 04/07/1955 - 03/11/1985 † ) |
77-059 |
A saudade é amarga quando um companheiro se vai e, ainda tão cedo. Detoni era um grande companheiro. Morava em Barbacena e, logo no primeiro ano, fizemos amizade e sua família me adotou como filho. Estávamos sempre juntos apesar de não estarmos na mesma turma, mas os momentos de reflexão e companheirismo nos tornaram grandes amigos. Gostava de estar "no padrão" e se esmerava para assim ser. Minhas recordações sempre serão as melhores de um grande companheiro e incentivador. Meu caro amigo, onde estiveres, com certeza sabes, que nós da tua Turma Maracujá lembramo-nos com carinho e respeito pelo que fostes e pelo que significas. Até breve. PACH (71-273) |
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Reinaldo LUCCI ( * 07/10/1950 - 11/10/1985 † ) |
77-286 |
O Lucci era da turma de sargentos que fizeram prova para a AFA e acabaram se incorporando à Turma Maracujá. Sempre tranqüilo e dedicado, formou-se e, quando teve oportunidade, voltou para ser instrutor de vôo na Academia onde, infelizmente, veio a falecer em um acidente num vôo de formatura de T-25 Universal. Na sua volta para a AFA, o Lucci aproveitou o tempo livre para reunir material para publicar a revista da nossa turma. Com a sua partida, contudo, os arquivos se perderam. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-058 |
Edson SIDNEI da Silva Batista ( * 10/12/1952 - 25/10/1984 † ) |
77-281 |
GALVÃO (71-036 ▪ 77-036) |
71-063 |
Marco Antônio MARCATO ( * 02/06/1954 - 07/12/1983 † ) |
77-168 |
COUTINHO (71-051 ▪ 77-158) |
71-075 |
JAYME Cruz da Costa ( * 05/05/1953 - 06/01/1981 † ) |
77-161 |
O paranaense Jayme, ou “Aranha”, seguiu para a AFA com a Turma, mas acabou desligado ao final do primeiro ano do curso, em dezembro de 1974. Completou o curso para oficial aviador da reserva e foi voar na aviação geral, vindo a falecer em conseqüência de um pouso forçado após falha do monomotor que pilotava sobre a Ilha de Marajó, no Pará. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-073 |
Mauro Sérgio CONSTÂNCIO ( * 22/04/1953 - 29/11/1980 † ) |
77-067 |
Tenho uma passagem sobre o Constâncio que é da época da EPCAR (creio que ele não foi para a AFA): Você se lembra que o Constâncio era corredor de 400 metros? Com isso é de se esperar que os músculos da perna dele fossem bastante desenvolvidos, notadamente os da coxa. Pois bem, estávamos em um dia meio frio lá na piscina do ginásio de BQ e o Constâncio veio de um de seus treinamentosna pista de corrida. Sem cerimônias ele saltou na piscina e, de repente, começou a gritar dentro da água. Dizia que senti uma forte dor na perna direita. Foi um sufoco tirar aquele brutamonte da água. Verificamos que ele estava com uma tremenda câimbra no quadríceps (músculo frontal da coxa). Rapaz, eu nunca tinha visto uma câimbra daquelas. Tinha uma bola na perna dele, do tamanho de um punho. Ele gemia e se contorcia de dor. Finalmente, chamamos o mestre da natação e ele deu um jeito, com alongamento e massagem, trazendo o nosso Constâncio à normalidade. AURÉLIO (71-215 ▪ 77-034) |
BOLÍVIA |
Herbert VIRUEZ Gutierrez ( * 11/08/1953 - 26/04/1979 † ) |
77-198 |
O gringo erauma figuraça! Conta o Ingolotti que uma vez, em 1977, batalhou muito uma folga antecipada para ir até ao Paraguai “visitar a família” em um fim de semana que haveria uma partida entre as seleções de futebol do Brasil e do Paraguai em Assunção. Ele viajou numa quarta ou quinta-feira para voltar na madrugada de domingo para segunda. O vôo era a partir de Campinas em uma empresa aérea paraguaia e o Viruez foi deixá-lo no Aeroporto de Viracopos no carro do Ingolotti (para quem não se lembra, uma Mercedes a diesel) e deveria buscá-lo no mesmo local na volta. A visita à família foi tão animada que o Ingolotti não conseguiu dormir nem um minuto enquanto estava em Assunção, entrando e saindo de boates, restaurantes e cassinos. Não importava! Na volta ele teria um bom tempo para recuperar o sono durante o vôo de regresso. Doce ilusão... no mesmo vôo vinha boa parte da torcida brasileira, animada pela vitória na casa do adversário, batucando e cantando. O Ingolotti, que já estava muito cansado, agora também estava irritado e quase caindo de sono pois não conseguia descansar com o barulho. Tudo bem, ainda havia o trajeto de carro de Campinas até Pirassununga para se recuperar, enquanto o Viruez dirigia. Chegando no Aeroporto em Campinas, com algumas horas de atraso, cansado, estressado e louco para dormir, o Ingolotti pegou as bagagens e começou a procurar o Viruez que não estava no local combinado. Procura daqui... procura dali... pergunta aos funcionários da administração do aeroporto e, finalmente, alguém tem uma pista do Viruez: tinha visto um gringo que correspondia à descrição no bar do aeroporto. Não que era ele! Lá estava o Viruez, torto de tanto beber enquanto esperava o Ingolotti e sem condições de dirigir! Bom, pelo menos ele se lembrou de onde havia estacionado o carro. O Ingolotti teve que dirigir o carro até Pirassununga, chegou quase na hora da alvorada e descobriu que estava escalado na madruga. Apagou na curva após a decolagem. O instrutor teve que voltar e pousar o T-37. O Ingolotti? Baixou hospital para dormir, dizem que o colocaram num leito ao lado do Viruez que estava curando uma ressaca! OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-137 |
Benedito Antônio QUAIATTI ( * 15/10/1952 - 13/03/1979 † ) |
77-020 |
BORGES (71/187) Eu estava servindo como Aspirante na Base Aérea de Salvador, minha primeira Unidade da carreira, e encontrei o Quaiati que estava de passagem pela Base, proveniente do CATRE com destino à Base Aérea de Florianópolis, onde iria assumir suas primeiras funções como Oficial. Desfrutamos de um suntuoso almoço com comida típica no 1º/7º GAV, se não me engano, em comemoração a um evento festivo que ocorrera naquela OM. Depois desse almoço e um bom papo sobre nossa convivência anterior, sempre demonstrando estar ansioso e feliz pela nova etapa na aviação que iria vivenciar, ele decolou para o seu destino em Santa Catarina. Talvez eu tenha sido o último companheiro da Turma que, pessoalmente, se despedira dele, antes do trágico acidente aéreo que o vitimou na mesma semana, a bordo de um Albatroz. ARAÚJO (71-098 ▪ 77-125) |
71-289 |
José Maria CURADO Ribeiro ( * 09/10/1953 - 10/10/1978 † ) |
77-002 |
(...) Dias antes de morrer ele propôs trocar de Esquadrão comigo, já que não estava seguro com seu futuro na Aviação de Caça, e eu estava fazendo o curso deBandeirante, após o afastamento do Joker (Unidade de Xavante que preparava os futuros pilotos de caça). Aliás, ele havia pedido afastamento do curso meio sem firmeza, e daí não deram - uma forçada de barra, e deu no que deu logo no primeiro vôo após o pedido: um estol assimétrico (violenta perda de controle lateral) no estande de tiro de Maxaranguape e uma entrada chão adentro. Lembro que no 4º Ano ele já havia demonstrado intenção de direcionar sua carreira para a aviação de transporte, onde, em suas palavras, poderia ajudar aos mais necessitados: a inspiração do legado do Correio Aéreo fazia mais uma cria... Acontece que possuía habilidade destacada no desempenho da atividade aérea, e aí nossos instrutores buscaram ao máximo - para mim na boa intenção do serviço e do aproveitamento do dom - seu emprego na Aviação de Combate.Vale ainda dizer que passamos juntos a ameaça de desligamento do curso de aviadores: eu não enxergava e ele não escutava... nas noites de sexta-feira de Pirassununga, por várias vezes, no balcão do Bar Azul, tragávamos a infelicidade presumida combinando, caso fôssemos desligados, não voltar para os respectivos lares: iríamos para a Amazônia buscar a vida, talvez com madeira, mas por certo entraríamos para um empreendimento, pois não ficaríamos parados no lamento do passado. O destino levou a que eu pudesse casar o sonho com meia-realidade, posto que servi por seis anos na Região Amazônica, e sempre que sobrevoava Humaitá, ali perto do Madeira no limite Amazonas - Rondônia me lembrava dele, isso porque foi um dos longínquos lugares do imaginário acadêmico que nos inspirava o futuro alternativo. Soube de sua morte após o regresso de uma viagem de serviço, quando vi que algo não ia bem ao olhar pela janela do Bandeirante: havia uma movimentação irregular no pátio de Natal, para mim era 10 de outubro de 1978. Muitos anos depois, falei por telefone com sua irmã, a qual eu nunca havia conhecido - nem sabido -, já que o Curado sempre falava de sua mãe e da vontade que ele tinha em ajudá-la: foi uma conversa que emocionou a ambos.. coisas da vida! A última vez que o vi, bebemos vinho e jogamos as garrafas no leito do Rio Potengi, vai ver as garrafas ainda estão lá, como prova da nossa amizade. Se assim não foi, devia ter sido. ROMULO (71-162 ▪ 77-003) Excelente companheiro e amigo! Por vezes, nos finais de semana que passávamos na EPCAr, desfrutávamos da piscina do ginásio, onde ele gostava de se aventurar na prática de saltos ornamentais! ARAÚJO (71-098 ▪ 77-125) |
71-249 |
João Pinto Barbosa JUNIOR ( * 06/02/1957 - 28/05/1978 † ) |
77-015 |
OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
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ANTÔNIO CARLOS de Araújo ( * 08/06/1951 - 22/03/1978 † ) |
77-240 |
Posso me sentir ainda nos ares. É difícil que eu pouse tão cedo, sentir que não existe um horizonte que separe a terra do céu! (...) Trazendo em minhas mãos uma criação de engenhosidade dos homens. Na reta final aquela vontade de eternizar-me entre céu e nuvens e realizar em Deus a eterna clamação. Em seu reino voar, voar cada vez mais, tornando-me de um mortal vulgar, em um piloto eterno. (...) Foi então que Deus disse: - Olhe para os teus braços! E ao olhar vi que não os tinha mais, no seu lugar ganhei duas enormes asas. Muito obrigado Senhor! (Trechos de poema do próprio A. Carlos encontrado entre seus pertences) (...) amigo de AP, de esquadrilha e de muitas lembranças. Extrovertido e brincalhão que era, não perdia a oportunidade de uma brincadeira, uma piada, fosse transitando pela Academia, na sala de aula, no GIA e assim por diante. INÁCIO (77-228) |
71-064 |
José Luiz CARNEIRO Camargo ( * 27/07/1956 - 1978 † ) |
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Nascido em Campo Grande – MS, o Carneirinho conviveu conosco durante os três anos da EPCAr, mas acabou não seguindo para a AFA com a Turma. Viveu intensamente os momentos alegres e superou as adversidades da vida militar com coragem e disposição. Entre os 321 companheiros tinha uma turminha mais chegada da qual eu não fazia parte, mas não posso deixar de comentar sua passagem por BQ. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-236 |
Luis Alberto Gomes LEÄO ( * 20/04/1952 - 29/10/1976 † ) |
77-075 |
Não sabia de tantos companheiros de caserna que já despertaram para a Vida Real. De todos tenho lembranças com carinho... De alguns, porém, tenho vívidas memórias de companheirismo e camaradagem... Não que os outros não o fossem, porém trata-se apenas de flashes da convivência da época. Quem não se lembra do Leão? Era impossível ficar sério durante o hastear e baixar da bandeira do pátio. A Reta da Turma H estava sempre se ferrando, mas era demais... Quantas cervejas não tomamos juntos na ruela ao lado do muro de BQ? CAPELLA (71-232 ▪ 77-159) |
71-259 |
MARCUS Rodrigues de Carvalho ( * 12/12/1955 - 1973 † ) |
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É uma pena, mas só encontrei esta foto do Marcus, nem mesmo na Revista Senta a Pua que ilustra a nossa passagem pela EPCAr havia uma foto dele. O Marcus conviveu dois anos conosco, mas ninguém tem uma foto dele. Isso é que é ser “moita”! OSCAR (71-214 ▪ 77-176)
E não é que depois de um longo tempo conseguimos encontrar a foto do Marcus para a Carteira de Identidade Militar expedida no tempo da EPCAR. Estava em um arquivo no CENDOC e foi encontrada graças ao esforço do Jailton (71-310 ▪ 77-019) do pessoal daquele Centro que fez uma intensa busca em caixas e mais caixas de documentos antigos. OSCAR (71-214 ▪ 77-176) |
71-278 |
Rui Guilherme da MOTA Pereira ( * 10/07/1954 - 30/12/1972 † ) |
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Revista Senta a Pua 71 |
Enfim, sabem o que eu acho? Acho que eles neste momento estão nos observando... Voando em céus mais brigadeiros do que nunca... Sem precisar de máquina e sem ter medo de cair... Devem estar rindo das cagadas que fazemos... É galera, eu acho que é assim que eles podem estar. Assim espero!!! CAPELLA (71-232 ▪ 77-159) |